sábado, 9 de maio de 2009

Leve a Scheila Carvalho pra casa e seja a próxima a capa!!



O título ta meio estranho, mas é isso mesmo: a Revista Conexão Tambiá deste mês – edição nº 12 – traz em sua capa a morena ex-tchan Scheila Carvalho (ela também ilustra uma página interna, só pra adiantar um pouco) e lança uma promoção “Seja Capa”. Ou seja: quer ficar no lugar da Scheila aí na foto ao lado? É só enviar duas fotos (escolha as que você mais gostar, claro!) e dados pessoais básicos para o e-mail conexão@shoppingtambia.com.br. Daí esse título tão esquisito.

Deixando a Scheila “Tchan” Carvalho na capa, vamos ao conteúdo: editorial de moda, saúde bucal, monumentos históricos tombados na Paraíba, maquiagem, diversão, cultura e tecnologia – tudo junto, ali, na Conexão. A Revista, totalmente produzida na Paraíba e por profissionais que atuam na Capital tem crescido de forma visível em conteúdo e qualidade (dá uma olhada em algumas páginas da última edição, aqui). Trata-se de uma publicação de consumo, sem dúvida, mas fugindo do foco superlativo e adjetivado da maioria das revistas nessa linha.


Os exemplares são distribuídos gratuitamente por vários pontos da Cidade e podem ser retirados nas lojas do Shopping Tambiá (isso se você ainda encontrar alguma por lá, já que a Conexão se esgota em poucos dias!). A boa notícia para quem não quer procurar de loja em loja ou não encontrou mais a Revista é que o ConSomos vai enviar, para os primeiros cinco comentaristas deste post, um exemplar da edição nº 12 da publicação.


Então, se você não conhece a Conexão, é só pedir que eu mando. Se conhece e gosta, manda bala... agora, se você não gosta da Revista... ta fazendo o que lendo esse texto até aqui, criatura?!?!? Até o próximo post, galera!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Cineminha no ConSomos...


Pra quem gostar de variar um pouco a rota do circuito “cinemão” nesta quinta-feira tem nova edição do ASSACINE – Filmes inéditos em João Pessoa, no CineTeatro Lima Penante, centro da Capital, com o lançamento de quatro curtas-metragens paraibanos: ‘Sweet Karolynne’, de Ana Bárbara Ramos, ‘Norwegian Wood’, de Thais Gualberto, ‘Chã de Fora’, de Otto Cabral e ‘Aos Pedaços’, de Taciano Valério. O programa faz parte do Tintin Cineclube da ABD-PB.

A projeção terá início às 21h – lembrando aos não-notívagos que são filmes curtinhos (de oito a treze minutinhos apenas) e que por isso não se assustem com o início da sessão. Após a exibição dos vídeos/filmes haverá um debate com os realizadores e uma festa com discotecagem até às 2h, com bar em funcionamento. O ingresso custa R$ 2. Estudantes e sócios da ABD pagam meia-entrada. Melhor impossível.

Sinopses em duas linhas:

Sweet Karolynne faz referência a uma música de Elvis Presley e o rei do rock’n’roll aparece inserido no universo de uma criança moradora de João Pessoa.

Norwegian Wood aborda o universo de dois jovens que se reúnem para celebrar a amizade, em meio a música, álcool e nicotina.

Chã de Fora é a visão autoral do realizador Otto Cabral sobre personagens paraibanos, numa perspectiva influenciada por documentários de cunho observativo e cinema-direto.

Aos pedaços é um trabalho que traz o realizador Taciano Valério para frente das câmeras, num gênero que dialoga com filmes documentais autobiográficos.

Vai lá!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Pra quem gosta de ler o que é bom e bonito




Revista é isso: bom conteúdo, boa estética, bom material – pelo menos se você quiser produzir, ler, consumir um produto editorial agradável e que mereça a atenção do leitor em meio à montanha indigerível de publicações que competem ferozmente entre si nas bancas, consultórios, hotéis, internet.

Tudo isso é pra anunciar que a nova edição da Artestudio foi lançada recentemente e já circula Brasil afora, em edição impressa, além da Internet (leia a edição 25 clicando aqui). Sem dúvida, essa é uma das revistas mais bonitas produzidas na Paraíba. Sou suspeito porque escrevo para a Artestudio há alguns bons anos, mas quem quiser tirar a prova é só acessar ou solicitar uma para envio.

Voltada para assuntos relacionados a arquitetura, decoração e estilo de vida, a Artestudio não é vendida em bancas, mas distribuída para um mailing específico de leitores/clientes de todo o País. Caso haja interesse em receber um exemplar impresso em casa, basta deixar seu comentário aqui no ConSomos. Os cinco primeiro leitores/comentaristas levam revista.

Quem se contentar em conferir pela internet, fique à vontade. Mas, posso garantir: folhear a Artestudio dá muito mais prazer – principalmente par quem gosta de ler o que é bom e bonito.

sábado, 18 de abril de 2009

O Louco ganha o Brasil(*)







Vamos consumir cultura? O texto a seguir foi publicado na edição deste sábado, 18 de abril, do Jornal O Norte. foi escrito por mim, com muito carinho, até porque o Grupo Lavoura conta com alguns dos grandes talentos do teatro paraibano. Confira!

____________________

Longas cortinas de tecidos com frases aparentemente desconexas, uma armação de guarda-chuvas, uma mala antiga de viagem, um único ator e cerca de 80 pessoas. Durante cerca de uma hora e meia, todos esses elementos, juntos e sobre o mesmo palco – inclusive a platéia -, são parte integrante do universo fantasioso, delicado e cativante criado pelo escritor russo Nikolai Gogol em seu conto “Diário de um Louco”. A interpretação do texto do Séc. XIX, adaptado para o teatro pelo diretor Jorge Bweres e pelo ator André Morais, está de volta ao Theatro Santa Roza, em João Pessoa. Hoje e amanhã, às 20h, o Grupo Lavoura, que assina a montagem, realiza suas duas últimas apresentações antes de cair na estrada em turnê nacional – “Diário” foi selecionado para integrar o Projeto Palco Giratório do Sesc deste ano.


O espetáculo traz a história simples de um funcionário público apaixonado pela filha de seu chefe de repartição. Consumido por esse sentimento e frustrado por não ser sequer notado – quiçá correspondido -, esse homem comum mergulha cada vez mais em uma realidade fantasiosa, paralela, com impressões que só ele consegue ter. Esse “louco”, na verdade, leva o público a oscilar entre a piedade, a compaixão, a alegria, a melancolia, a força e a esperança. Afinal, é a platéia cúmplice das insanidades apaixonadas desse simples servidor tomado de amor e com ele reage a rompantes do chefe, ouve os diálogos malucos com as cachorrinhas da madame, sente o frio da solidão compartilhada pelo protagonista e pode dividir com eles lágrimas de um universo à parte, mas em alguns momentos tão lúcido.


Diário de um Louco não é uma comédia, mas faz sorrir; não é apenas um drama, mas tem momentos tristes; não é um espetáculo qualquer, mas pode ser entendido por qualquer pessoa. Certamente por isso o espetáculo do Lavoura conquistou, em 2008, três importantes prêmios no Festival de Teatro de Guaramiranga (CE): Melhor Espetáculo, Melhor Música, Melhor Ator para André Morais. E ganhou, por sua força cênica, um lugar no Palco Giratório – um dos projetos de arte mais concorridos do País. Ao lado de Diário de um Louco, apenas o ator Luiz Carlos Vasconcelos, com o espetáculo “Silêncio Total”, protagonizado pelo impecável palhaço Xuxu, representa a Paraíba na trupe escolhida pelo Sesc.


Além da força do texto de Gogol, a montagem do grupo paraibano conta com uma equipe certeira. Além do belo trabalho feito pelo ator/co-diretor André Morais e pelo diretor Jorge Bweres, o espetáculo tem trilha sonora minuciosamente pesquisada e montada por músicos do Laboratório de Composição da UFPB – em um desenho de som que dá ainda mais força à peça. Figurino, luz, cenário, interpretação: tudo em uma harmonia surpreendente. Por isso, esse é o tipo de espetáculo que agrada de olhares mais técnicos aos mais sentimentais. Loucura perder.


Turnê nacional

Depois das apresentações deste final de semana será a vez de 40 outras cidades, espalhadas por 18 estados das cinco regiões do Brasil prestigiarem o espetáculo paraibano. Essa é a agenda do Grupo Lavoura, agora, com o cronograma do Projeto Palco Giratório. “Nesse roteiro estão incluídas 15 capitais e 10 festivais. Para nós o Projeto permite prestarmos um serviço social muito importante, pois levaremos nossa arte não só aos grandes centros mas ao interior do País. Percorreremos todo o estado do Paraná e Pernambuco, chegaremos até o interior da Amazônia e do Maranhão. Uma experiência única e certamente muito rica”, comenta Jorge Bweres, diretor do Diário.


O espetáculo só volta ao palco paraibano no próximo mês de setembro, quando se apresentará em Campina Grande. Até lá, somente apresentações além-fronteiras. Os ingressos custam R$ 16,00 e R$ 8,00.



_____________

As fotos deste post foram feitas por Christinne Eloy. Aprecie as imagens aqui, mas não deixe de prestigiar o espetáculo lá, no Theatro Santa Roza.



quarta-feira, 15 de abril de 2009

Bebês ninjas e produtos perigosos!

Fabricantes de artigos para crianças, especialmente bebês, precisam ter cuidado redobrado na hora de pensar em conforto, higiene e segurança dos pequenos clientes. Com dois filhos pequenos – 4 e 2 anos -, a gente automatiza o olhar na hora de escolher um presente pra criançada: tem partes pequenas? É pontiagudo? Cores fortes demais? Barulhento? É um checklist essencial.

Há alguns meses, minha irmã começou a perceber problemas e falhas em alguns dos brinquedos do seu bebê, que está com seis meses. Entre outros, um mordedor de peixinho que corta a boca da criança, um móbile de carrinho de bebê perigosíssimo – o brinquedo é recheado de bolinhas fáceis de serem engolidas. O Davi, meu sobrinho, conseguiu abrir uma brecha em um dos ursinhos do móbile e só nos demos conta do que havia acontecido quando o carrinho apareceu cheio de esferas soltas do brinquedo –, e por aí vai.

Na semana passada eu fiz contato com a empresa Toyster (www.toyster.com.br), que possui algumas linhas de produtos para crianças, para tratar sobre um mordedor do Davi que havia se partido. A linha da Toyster que produz peças para bebês é a BDA (Brincar, Divertir e Aprender) – é essa marca que vem estampada nas embalagens. Pois bem. O brinquedo, na verdade um mordedor de borracha, muito bonito e funcional, indicado pelo fabricante para crianças “a partir de 3 meses”, com vantagens anunciadas tipo “designe diferenciado, levemente perfumado, barulhos suaves, materiais atóxicos, macios e laváveis” é, de fato, um bom produto.

Só que o Davi, no alto de seus seis meses e muita energia, acabou descolando as partes do mordedor (dá uma olhada nas fotos). Foi quando pais, tios e avós perceberam o perigo: uma bola, dentro do pezinho de borracha, que poderia ser engolida, ou pior, poderia causar um engasgo no bebê. Na verdade, tentamos tirar a bolinha do pezinho e não conseguimos. Mas para o Davi, que é um bebê meio ninja... quem duvida?!?

Voltando: entrei em contato com a Toyster, fui muito bem atendido, via e-mail, por Alexandre Kuma, do setor de Desenvolvimento de Produtos da Empresa. Ele diz em sua mensagem, sobre o ocorrido com o mordedor do Davi: “Primeiramente gostaria de lhe pedir desculpas pelo defeito encontrado em nosso produto, e lhe afirmo que o que ocorreu com você é uma minoria absoluta em nosso universo de clientes. Ainda assim, não podemos ignorar o ocorrido e por tal, gostaríamos que você nos envie as fotos dos produtos defeituoso para que possamos fazer uma avaliação preliminar do que pode ter ocorrido. Posteriormente, gostaríamos que você nos enviasse o produto em si, que trocaremos por um novo ou outro de sua escolha. Obrigado por seu contato.”

Sobre essa resposta do Alexandre, tenho duas coisas a ponderar: primeiro, os produtos Toyster são realmente muito bons. E não digo isso porque vamos receber um outro produto, novo (isso é uma política que deveria ser inerente a toda empresa séria, no Brasil!), mas porque meus filhotes também usaram mordedores e outros brinquedos antes mesmo de eu saber que a BDA era da Toyster e por aí vai; segundo, o e-mail do Alexandre revela um respeito pelo cliente – e isso faz com que a gente veja com outros olhos mesmo quando houve uma falha do produto/serviço ou empresa envolvida na reclamação.

Parabéns à Toyster pela eficiência no atendimento. Vamos aguardar o envio do mordedor zerado do Davi! E estou checando providências sobre outros produtos para bebê junto a outras marcas (ainda não vou divulgá-las até que eu tenha resposta, mesmo que o silêncio seja a resposta). Se você tem alguma reclamação sobre produtos/serviços de qualquer natureza, escreva para franca.henrique@gmail.com. Vamos ficar de olho e ajudar a estreitar a ponte que deve unir cada vez mais clientes empresas profissionais e clientes satisfeitos. Até a próxima!

O mordedor, na embalagem, era assim:



Depois que o Davi brincou um bocado, ele ficou assim:




Por outro ângulo:



Reparou a bolinha branca, perigosa, dentro do pezinho?!? Não conseguimos retira-la facilmente, mas que dá medo, dá!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Cinema pra assustar criancinhas!!

Ontem fui com a família assistir a “Monstros vs. Alienígenas”, nova animação da DreamWorks. Apesar de ser um filme divertido – a minha mais velha (vai fazer 5 anos na próxima semana) deu boas gargalhadas -, passei boa parte da projeção pensando em escrever esse post-protesto pelo que assisti com os filhotes ANTES da projeção do longa.

Simplesmente a Paramount, distribuidora da película, resolveu projetar nos momentos que antecedem Monstros vs. Alienígenas três trailers nada infantis e bem longe de adequados para a criançada. Ora, se a censura da animação da DW é “livre”, porque cargas d’água passar cenas de violência e insinuações de sexo dos filmes G.I. Joe, Star Trek e Transformers 2 – a vingança dos derrotados?!?

Parece puritanismo meu? Exagero? Então dá uma olhada nos trailers de G.I. Joe (violência “heróica”) e Star Trek (insinuação rápida de sexo), logo abaixo, e me diz se é bom pra uma criança de 4 ou cinco anos que sai de casa para fugir das baixarias e apelações da TV pra curtir um programa “melhor” e é obrigada a assistir, na ansiedade de que comece logo o seu filme, a cenas com esse conteúdo. Lembrando: os filmes em trailers parecem ser, no mínimo, divertidos - mas estamos falando aqui de cenas projetadas em uma sessão de cinema para crianças de todas as idades!

Está na hora das produtoras e distribuidoras respeitarem um pouco mais o pequeno cliente, que busca diversão em cenas e sons feitos para crianças – e olha que nem falamos sobre os filmes “infantis” com conteúdo suspeito, violento, sensual, preconceituoso etc. Do contrário, melhor ficar em casa e assistir ao canais por assinatura – pago por pago, que pelo menos o controle para escolher o que se quer ver seja nosso.

Confira:

G.I. Joe



Star Trek


E aí, são trailers propícios para serem exibidos antes de um desenho animado?!?

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Paciência ConSUMIDA!!!

A proposta deste blog sempre foi de um espaço destinado a comentar, refletir, ouvir e gritar questões relacionadas ao consumo (não confunda com consumismo). Mas, sinceramente, nunca pensei que fosse chegar ao extremo de tratar sobre o consumo da paciência. Isso mesmo! Esta semana o volume de atividades do Curso Jornalismo 2.0, somado à pilha de coisas pra fazer/ler/escrever me levou ao fundo do poço reflexivo-consumista... e cá estou, com a paciência parcialmente consumida e ainda cheio de coisas a fazer.

Bem-vindo ao time! – sei que muitos dirão. Afinal, não sou o único maluco com uma lista aparentemente impossível de desafios e compromissos a serem cumpridos e que se reproduzem como gremlins (alguém lembra desse filme?!?). Resultado: atividades do Curso atrasadas – mas aqui postadas!! – e o nascimento de seção fixa para o ConSomos que será chamada Paciência ConSUMIDA. Bom, vamos saber o porquê de tantos neurônios a menos, nesta semana:


1) Escolha o tema que você considerou mais importante na semana deste módulo e produza uma narração de dois minutos, contendo o fato, sua contextualização e sua opinião pessoal.


Esse é, logo de cara, um desafio instigante para quem não tinha blog e muito menos postou áudio nesse troço cibernético. Mas, já que teimosia e persistência são sobrenomes para jornalistas, a missão foi cumprida – com um bom atraso, é verdade, mas cumprida.

O porquê do atraso: usar o Audacity, um programa gratuito de edição de áudio (que apesar de muito simpático é limitado) foi moleza, divertido até. Aliás, vez por outra quero deixar aqui, sempre que eu encontrar e degustar, claro, dicas de programas gratuitos para trabalhar em texto, imagem, som e vídeo – apesar de saber que toda a “torcida do flamengo” já sabe copiar, crakear (e isso não tem nada a ver com o jogador bom de bola), instalar e usar à vontade um desses programões bons e pagos.

Voltando, o “x” da questão mesmo foi fazer um cadastro em um site de hospedagem de áudio para dali “puxar” o link com minha bela voz (não vale rir!!) para o ConSomos. Durante vários dias tentei me cadastrar no tal site. Arranquei cabelos e xinguei o PC, a Internet, pra tentar esse cadastro. Minha ignorância cibernética teve a ver, mesmo, com teimosia. É que até consegui fazer um cadastro no DivShare, fiz um teste e até postei o áudio aqui, mas fiquei insatisfeito (está mais abaixo o link). Afinal, para ouvir minha bela voz, o visitante – você, meu caro! – que clicava no link para o áudio era lançado para a página do DivShare e perdia o prazer da minha presença virtual (presença virtual?!?).

Não gostei. Há serviços na Web que é melhor dispensar. Insisti no Mp3Tube, que dá até direito a tradução em Português, e acabei sendo cadastrado por uma colega de Curso – olha como é maravilhosa a possibilidade de integração pela Rede (Mônica e Carla, obrigado mais uma vez!!). Bem, agora que você leu sobre essa saga audível, antes de seguir lendo este texto clica e ouve o primeiro e sacrificador áudio do ConSomos. Bom som!





2) Tire várias fotografias usando sua câmera digital; Transfira as fotos para o seu computador e selecione as duas melhores; Edite-as no programa IrfanView, usando a ferramenta recortar (selecione e recorte) para uma foto e a ferramenta resize (redimensionar) para a outra.


Essa foi moleza. Gosto de fotos, apesar de não me considerar um bom fotógrafo – vou na automática e pronto! Além disso, minha esposa é fotógrafa – porém, não se enganem, fiz questão de trabalhar no IrFanView, outro programa grátis e pequeno, disponível na Web, sozinho... começo a me convencer de que sou realmente teimoso.
Não fiz muita firula, mas agora sei como me virar na hora de inserir uma imagem no Blog – e provavelmente vou precisar muito desse recurso por aqui. São imagens bonitas, simples e que vêem (ainda na velha ortografia, outra teimosia!) dar mais cor ao ConSomos. As imagens estão mais abaixo, ta?


3) Escolha um fato, personagem ou problema do bairro onde mora e produza um post com 2.500 caracteres, incorporando fotos, infográficos ou vídeo.


Bom, essa é a terceira atividade, que devo postar em separado. Além de dar mais trabalho, ela requer um texto independente, em outro tom. Muito provavelmente, como você lê as mensagens em ordem da última para a primeira, já deve ter lido/vista meu post sobre o bairro Castelo Branco, onde moro com minha rainha, um príncipe de dois anos e uma princesa que completará cinco anos no próximo dia 17.
É isso. Espero não ter, aqui, consumido a paciência de vocês tanto quanto essas geringonças maravilhosamente preparadas para estressar navegadores de primeira viagem na Web como eu. Vem mais por aí!

Cachoeira de linhas?




Na verdade, a "cachoeira de linhas" é uma máquina elétrica de fazer redes, clicada na cidade de Boqueirão, interior da Paraíba. Dá só uma olhada:







Essa é uma imagem de um telhado antigo no Centro Histórico de João Pessoa...




Agora a imagem redimensionada no IrFanView - gratuito e bom!


segunda-feira, 23 de março de 2009

Ai, que estresse essa busca!!*

Bem, já que este blog se propõe, de alguma forma, a apresentar temas sob a ótica do consumo, vamos falar serviços de busca na WEB. Gratuitos, rápidos, fáceis de usar e acessados por milhões de pessoas no mundo todo, essa ferramenta da Rede que fez com que a Google se tornasse uma gigante do mercado da internet merece ser colocada em xeque. Afinal, os chamados buscadores são realmente eficazes? Há uns melhores que outros? Diferente do que muito internauta ainda pensa, o leque de opções de serviços de busca na WEB não se resume a Google, Yahoo!Cadê ou MSN. Há muitos outros sites oferecendo esse tipo de ferramenta – alguns atuando em parceria, como é o caso do Altavista com o Yahoo!

Para efeito de análise comparativa vamos analisar as cinco primeiras ocorrências de oito sites de busca da WEB (Google, Yahoo!, AltaVista, Radar UOL, Clusty, MSN, ASK e DogPile), todos utilizando as mesmas palavras: cura do stresse (sem aspas). À exceção de um deles – o DogPile -, não foram levados em consideração os chamados links patrocinados e declaradamente custeados - na análise individual explico melhor o porquê dessa diferenciação. Vamos aos resultados:


Google – Com um (1) link patrocinado – e o patrocínio é deixado bem claro ao internauta -, o Google abre sua lista de resultados com um blog chamado “Lixo Tipo Especial”. O endereço, aliás, é campeão entre os sites de busca pesquisados, ficando em primeiro lugar em três dois oito analisados. Porém, o blog nada tem a ver – nem mesmo o texto “Cura do Stresse” – com o tema pesquisado. Trata-se de uma crônica voltada para o humor, a diversão, e não para a doença apontada. A lista do Google segue com um site de saúde (Saúde Vida Online), um de cartunistas, um com propaganda de uma publicação e fecha com um download de papel de parede para o PC. Vale salientar que o Saúde Vida Online e o www.cartunistas.com.br são encontrados, novamente, no Radar UOL (2º e 4º lugar, respectivamente)

Yahoo! – Também traz um link patrocinado (e não utilizado para estar análise) claramente identificado. O Yahoo! também abre sua lista com o blog “Lixo Tipo Especial”, seguido de outro blog, do Curso Jornalismo 2.0 – em uma mesma atividade como a desenvolvida neste texto -, além do Sistema de Cura Corpo Espelho, do Desciclopédia (uma espécie de enciclopédia na WEB) e um link de massagem da cura do sono. Aqui também há coincidências, dessa vez com a busca do AlvaVista. Enquanto no Yahoo! os links “Lixo Tipo Especial”, Curso Jornalismo 2.0, Sistema de Cura Corpo Espelho e Desciclopédia aparecem em 1º, 2º, 3º 4 º lugares, no Altavista a mesma seqüência é encontrada uma posição abaixo – 2º, 3º, 4º e 5º lugares, respectivamente.

AltaVista – “O CEFALUS é um conjunto de software e hardware que utiliza pulso de luzes e sons, em específicas frequências para alterar as ondas cerebrais, fazendo assim com que alguns estados de consciência possam ser alcançados.” Essa é uma frase retirada do site que aparece em primeiríssimo lugar no ranking do AltaVista. Fiz questão de reproduzi-la aqui só pra termos uma idéia do que o internauta em busca de informações sobre cura do stress pode encontarr. As demais posições já foram reveladas no texto sobre o buscador Yahoo! (2º Lixo Tipo Especial, 3º Curso Jornalismo 2.0, 4º Sistema de Cura Corpo Espelho e 5º Desciclopédia). Uma característica interessante e pouco clara do Altavista é que ele não revela quais são os links patrocinados, trazendo apenas um link “combinações patrocinadas” que levam o internauta a uma outra página explicativa sobre a política de comercialização do espaço no site. Porém, mesmo depois da leitura, não consegui identificar quais eram espaços pagos.

Radar UOL – Aqui o ranking também é previsível/repetitivo, iniciado com o blog “Lixo Tipo Especial”, seguido pelo Saúde Vida On Line, em seguida com o site do livro “A Cura pelo Estresse” (editora Record) e do site www.cartunista.com.br. A única novidade na lista do UOL é o blog PALÁVORAS, que reproduz parte de um artigo da revista Ladies Home Journal intitulado “Dicas rápidas para cura do stress”. O Radar UOL também deixa claro seus links patrocinados – traz dois em separado, em espaço claramente delimitado dos demais na-pagos.

Clusty – Aqui começam as diferenças evidentes em relação aos demais buscadores já citados pelo fato do Clusty ser um site não-brasileiro. Então, o ranking fica bem peculiar, já que a busca foi feita com uma frase em português. O resultado ficou assim: 1º) www.ansia-panico.net – um site italiano que trata do tema, realmente; 2º) Celtic Astrology, que, como o próprio nome diz, faz referência à astrologia; 3º) Cura do Stress on Vimeo – um link que leva à famosa animação do hipopótamos que canta enquanto seu amigo cão chama a atenção durante a performance do cantante. Interessante que esse vídeo se repete não apenas em outros dois buscadores (ASK e DogPile) como aparece no ranking duas vezes, postado em endereços diferentes (um no youtube, outro no vimeo). Em 4º lugar surge o site www.reefcare.org, na verdade uma fundação que busca preservar corais marinhos. Não li o conteúdo todo para tentar entender a conexão entre os corais e o stress, mas, à primeira vista, não há nada sobre a cura da doença. Enfim, em 5º lugar desponta o “Arabian Astrology”, na verdade um texto do mesmo site do 2º colocado, “Celtic Astrology”. Quanto ao material patrocinado, o Clusty deixa claro seus links pagos. Nessa busca foram relacionados dois deles (não computados nessa análise).

MSN – No buscador do MSN o tópico “cura do stress” (sem aspas, na busca realizada) é aberto com o link da Itaoca Pousada Camping, seguido do Lótus Life, um site de serviço motivacional e ocupacional voltado para o bem-estar da pessoa. Em terceiro lugar algo mais exotérico, com o Reiki Universal. Em seguida, novamente o turismo desponta no MSN, com o ODIR Turismo Camping. Finalmente, fechando a lista dos cinco primeiros no MSN está o já visto Saúde Vida On Line, que realmente traz informações sobre a cura do stress. Também o MSN deixa claramente identificado seus links patrocinados (aqui foi listado apenas um, nessa categoria).

ASK – Característica interessante do ASK, também um site não-brasileiro, é a ocorrência de dois vídeos no ranking dos cinco primeiros sites sobre “cura do stress”. Na verdade, apesar de endereços diferentes, o resultado do acesso tanto ao “YouTube – Cura do Stress” quanto do “Cura do Stress on Vimeo” – que despontam em 1º e 5º lugar, respectivamente – revelam o mesmo vídeo: o do hipopótamos que canta enquanto seu amigo cão surge na tela, atrapalhando a performance do grandalhão cantador. No “recheio” dessa listagem estão o site stressmarket.com – ou adesivos para curar o stress (2º lugar), www.Healthline.com – uma espécie de site especializado em saúde, mas com foco em venda de produtos/serviços (3º lugar) e o www.PanicAway.com – que trata de uma “técnica natural” para acabar com ataques de pânico! (4º lugar). Também o ASK aponta os links patrocinados e que, curiosamente, não aparecem no topo da lista.

DOGPILE – Também não-brasileiro, o DogPile foi o único site de buscar listado nessa análise em que foram levados em consideração links patrocinados. Isso porque, das cinco primeiras ocorrências para “cura do stress”, apenas uma não foi apontada como patrocinada. Por esse excesso de links pagos decidi manter a lista “paga”, com apenas o 4º lugar listado gratuitamente. E mais: o “sinal” de que o link é patrocinado vem antes da URL (com a frase ‘sponsored by:’), e não claramente, junto ao link principal do site, com se observa em todos os demais sites de busca aqui analisados. Abre a lista do DogPile o site stressmarket.com, com os adesivos anti-stress já citado em segundo lugar no ASK; Depois vem o journals.pepublishing.com, um site voltado para o mercado editorial profissional americano (estranho, não?!?); Em terceiro lugar está o healthline.com – e isso faz com que haja dúvidas sobre a gratuidade desse link em outros sites, já que aqui ele está como patrocinado; Em quarto lugar o vídeo do hipopótamos e do cão, postado no Vímeo surge novamente – e é o único da lista não patrocinado. Encerrando o ranking do DogPile novamente o www.PanicAway.com, aqui patrocinado e não revelado como tal no ASK.


CONCLUSÃO… conclusão?!?
Em uma análise nada otimista dos resultados obtidos nos oito sites de busca listados com o tópico “cura do stress” fica claro que, apesar de toda facilidade, agilidade e eficiência ostentada, a busca mostrou-se quase que totalmente ineficiente. Links para vídeos e serviços/produtos a serem comercializados mostram que o “mercadão” virtual está determinando muito nas ferramentas de busca. Além disso, há o exoterismo a o transcendental. Dois ou três sites realmente apontam textos coerentes sobre a cura do stress. Porém, como nos aponta José Palazzo Moreira de Oliveira (http://palazzo.pro.br/busca/index.html), para conseguir atingir resultados desejados em uma pesquisa na internet é necessário saber qual o melhor serviço de busca a utilizar e “como escrever uma boa consulta”. Nesse caso, tentem buscar o tópico “cura do stresse” dessa forma, entre aspas. O resultado muda, e muito, de perfil. Mas essa é uma outra análise.

(*) Esse texto foi desenvolvido para o 3º Curso de Introdução do Jornalismo 2.0, oferecido pelo Knight Center for Journalism in the Américas

quinta-feira, 19 de março de 2009

Apenas um nome ou uma weblosofia?

Tudo na Internet, hoje, é Beta, é experimental. Se esse troço cair, ninguém segura. Foi com essa frase, mais ou menos nessa ordem de palavras, que o cientista-chefe do CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), professor Silvio Meira, levou uma platéia ligada em sua palestra a pensar – e se assustar - um pouco mais sobre a plataforma Web. Em maio próximo esse diagnóstico completa um ano. Ali já se falava, entre outras coisas, da tal Web 2.0 – ou a chamada “nova internet”.

Afinal, o que esse número muda na história da World Wide Web? Primeiro, a coisa tomou proporções de debate ferrenho. De um lado, defensores do termo e da nova filosofia – ou weblosofia? – da Rede, que consiste, basicamente, no tripé Web como plataforma, participação e posicionamento essencial do usuário e competências centrais das empresas/sites dessa tal 2.0. Trocando em miúdos, na já considerava “velha” Web 1.0 o foco estava na troca de e-mails, na produção de páginas por especialistas, no uso de ferramentas da Internet por programadores e tal, enquanto na Web 2.0 a coisa sofre uma espécie de revolução libertária: usuários se tornam programadores de sites, comentam e postam notícias/conteúdo, comunidades virtuais esboçam novidades e muitas vezes exigem dos empresários mudanças na forma de lidar com o internauta e o mercado.

Tudo bem até aí. Porém, do outro lado da balança estão os críticos dessa Web 2.0. Não falta gente pra dizer que a tal Web 2.0 não passa de invencionice para tornar a internet mais lucrativa. John Dvorak é taxativo, ao afirmar que essa novidade é a “última tentativa de um esforço sem fim de reatar a mania ponto-com do fim da década de 90”. Aqui no Brasil, o arquiteto da informação Henrique Costa Pereira, em um artigo intitulado “Web 2.0 não significa nada. Me desculpe!”, mostra-se decepcionado com o alarde em torno do termo e admite ele mesmo ter caído no conto do vigário virtual. “Andando nas ruas esta semana pude ver em uma banca várias revistas com o “Web 2.0” bem destacado na capa. Pensei comigo mesmo, “isto está vendendo”! Todos querem ler sobre Web 2.0 até meio receosos ou envergonhados de ainda não saberem nada a respeito. Meu conselho é: esqueçam isso, este conceito não significa nada”, escreve Pereira, em seu blog.

Em uma coisa esse observador da Web tem razão: muito se diz e pouco se sabe sobre a própria Web 2.0. Até mesmo o cara que cunhou o termo, o presidente e CEO da Reilly Media Tim O’Reilly, não sabe muito bem dar um conceito da nova geração na Rede. Em geral, ele verifica a weblosofia de um site/serviço e diz “isso é web 2.0” ou “isso não é web 2.0”. Dessa forma fica até mais fácil verificar o que seria essa tal internet 2.0. Wikipedia, Delicious, Tweeter, MySpace e por aí vai fazem parte do conjunto colaborativo essencial para o conceito (?) da web 2.0.

Das páginas com conteúdo alimentado e editado diretamente por qualquer usuário aos sistemas de busca ou “etiquetagem”. Aqui temos um outro marco na Web 2.0 – a folksonomia. Ela se contrapõe, ou vai muito além, do tradicional sistema de rotulagem conhecido como taxonomia. Enquanto a taxonomia trata a rotulação com critério pré-estabelecidos (ordem, categorias, grupos etc), a folksonomia (de folks ou povo, em inglês) “marca” arquivos e dados com palavras de uso comum, várias delas ao mesmo tempo, sem limites de palavras-chave ou tags.

Participação comunitária do internauta, conteúdo postado/editado de forma colaborativa, democrática e aberta, etiquetas com palavras que façam parte do universo de milhares de usuários e não apenas de um grupo de especialistas, programas disponíveis para uso comum, opiniões que mudam a forma de fazer internet a cada dia. Pode até ser que a Web 2.0 seja apenas mais um nome “turbinado” para fazer mais dinheiro no universo da Internet. Mas é evidente que há diferenças básicas entre a chamada primeira geração (1.0) e a atual segunda geração (2.0). Aliás, já tem gente falando em Arquitetura da Informação 3.0. E vamos em frente! Ao que parece, mesmo, o que menos importa aqui é o nome dado a esse fenômeno. A internet, desde seu surgimento e abertura ao cidadão comum, tem se reinventado constantemente, com uma velocidade incrível. Assim como um carro, saiu do motorzinho mil (1.0) para algo, em informação e transmissão de dados, muito mais pontente.